Por José Adriano
Por que este episódio importa: o ambiente ficou caro, complexo e rápido. A Reforma Tributária muda incentivos, crédito e geografia do negócio; a governança precisa sair do papel para garantir decisões certas — não as fáceis.
O que você vai encontrar no EP #5 do José Adriano Talks
- Governança na prática: como o conselho mede risco, define travas e cobra execução em um cenário de turbulência permanente.
- Reforma Tributária sem fumaça: crédito financeiro, convivência de dois regimes (2026–2032/33), fim de incentivos (ZFM preservada) e tributação no destino — tudo isso batendo direto em margem e caixa.
- Papel do CFO: de guardião do caixa para articulador de cultura, produtividade e posicionamento digital (gente antes de IA).
“Cash is king“. Empresa quebra por caixa, não por DRE. Governança serve para impedir a decisão “fácil” (endividar para tapar buraco) e viabilizar a decisão certa (ajuste estrutural antes do crédito).
Governança: sair do slide e entrar na operação
Problema: volatilidade (juros, câmbio, geopolítica), rupturas logísticas e pressão por resultados rápidos.
Risco: controles formais sem cultura viram casca — e a conta chega.
Solução (prática):
- Conselho define perguntas inegociáveis e cobra simulação, cronograma e dono por frente.
- Cultura e comunicação: alinhamento de expectativas e rituais de decisão; WhatsApp ajuda, mas relacionamento exige conversa de verdade.
- IA como alavanca de governança: auditoria contínua, trilhas de evidência, fechamento T+1. IA é trator, não muleta.
Perguntas que o Conselho deve fazer já:
- Onde estamos escolhendo a decisão fácil em vez da decisão certa?
- Quais riscos tributários e operacionais estão latentes e quanto custam em 12/24/36 meses?
- Que ganhos de produtividade com IA entram neste trimestre (processo, métrica, responsável)?
Reforma Tributária: o que muda no bolso e no mapa
Crédito financeiro: só se aproveita crédito após extinção do débito → fim do “tributo como capital de giro”.
Dois regimes (2026–2032/33): custo e complexidade sobem; erros aparecem 5 anos depois, com juros.
Fim de incentivos (até 2033): modelos que dependem deles podem não “parar de pé”.
Imposto no destino: desloca a análise de localização (fornecedores, mercado, logística).
Alíquota de referência (IVA): estimativas acima de 28% pressionam margens — produtividade vira questão de sobrevivência.
Checklist financeiro para esta semana:
- Simular margem com IVA estimado e sem incentivos.
- Mapear dependência de tributo como giro e plano de saída.
- Desenhar cenários de localização com tributação no destino.
- Priorizar 5–10 processos para IA (conciliação, fechamentos, fiscal) com meta trimestral.
Por que ouvir o episódio
- Tradução do técnico para o prático: perguntas certas para CFO e Conselho.
- Exemplos reais de decisões estratégicas (tamanho correto, portfólio, estoques, geografia).
- Mindset: inteligência humana antes da artificial; reputação executiva no digital com responsabilidade.
Ouça e participe:
O episódio completo está disponível no Spotify e demais plataformas de áudio: www.joseadrianotalks.com.br
Assista nou Youtube e participe: