O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, iria participar de painel, mas cancelou a participação.
A 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios é realizada no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil), em Brasília. O presidente Lula participou do evento na terça-feira (20.mai.2025).
A Marcha dos Prefeitos realiza debate nesta quarta-feira (21.mai.2025), a partir das 9h30, sobre reforma tributária e gestão municipal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava na programação como participante do painel “Reforma Tributária – Atuação do Comitê Gestor do IBS”, junto com o presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, e o senador Eduardo Braga (MDB-AM). No entanto, Haddad cancelou a ida ao evento.
A Confederação Nacional de Municípios lamentou a ausência. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que o ministro já não havia confirmado presença no evento.
A Marcha dos Prefeitos é promovida anualmente pela CNM e representa um dos maiores encontros políticos do país voltado à articulação dos interesses do municipalismo. A edição deste ano teve início na segunda-feira (19.mai) e segue até quinta-feira (22.mai), reunindo milhares de prefeitos, vereadores, secretários e gestores públicos municipais vindos de todas as regiões do Brasil.
Imposto sobre Bens e Serviços
O impasse na divisão de espaço para órgãos municipalistas no Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) levou ao menos quatro capitais a pedirem desfiliação da CNM no primeiro dia da Marcha dos Prefeitos (19.mai). O movimento é parte da pressão que a FNP (Federação Nacional das Prefeitas e Prefeitos) tem feito para garantir a participação equânime das duas organizações no conselho.
Deixaram a confederação: Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Boa Vista (RR) e Teresina (PI). De acordo com a CNM, os pedidos já foram protocolados, exceto o da capital gaúcha. Outras capitais ainda negociam a saída da CNM. Dentre as grandes cidades, Caruaru (PE), com 378 mil habitantes, também pediu desfiliação da confederação.
O IBS, criado na reforma tributária, unificará o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). O conselho superior será responsável por administrar a arrecadação do tributo e por redistribuir o recurso entre os entes federativos.
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Íntegra da reunião em: https://www.youtube.com/watch?v=fEjHi3nZ814