Por Eduardo Cucolo
A reforma tributária está levando as empresas a uma reavaliação de suas cadeias de suprimentos e estratégias de precificação.
Um trabalho realizado por uma empresa de capital aberto do setor de serviços, por exemplo, apontou inicialmente um aumento de custos de 8% com o novo sistema, mas que poderia ser neutralizado a partir de um trabalho junto a fornecedores e do aproveitamento dos novos créditos tributários.
A análise revelou que, do universo de quase 2.000 fornecedores, aproximadamente 60% teriam um aumento na carga tributária de seus produtos ou serviços, enquanto 40% veriam uma diminuição após a reforma.
Rene Ivan Saracho, executivo da área de tributos que participou do estudo, afirma que a empresa realizou uma seleção de fornecedores por valor e importância. Cerca de 38 empresas-chave, que representam 55% da linha de custos, foram abordados inicialmente.
A meta é garantir que a cadeia de suprimentos também ajuste seus preços dentro do previsto. Ou seja, negociar para que os aumentos estejam dentro do limite esperado pela contratante e que as reduções sejam integralmente repassadas.
Nesse segundo caso, evitando o chamado “efeito Black Friday“, onde as empresas alteram preços para simular um desconto que não existe. Segundo ele, falar com todo mundo é impossível, mas esse é um trabalho que ainda pode ser expandido até a implantação do novo sistema.
Saracho afirma que é possível manter o preço final para o cliente, mesmo sabendo que a carga tributária vai ser maior, desde que se faça uma gestão estratégica na parte de custos, focando principalmente no trabalho em conjunto com toda a cadeia de suprimentos. “O sucesso da reforma para a empresa depende do sucesso de seus parceiros”, afirma.
Nesse segundo caso, evitando o chamado “efeito Black Friday“, onde as empresas alteram preços para simular um desconto que não existe. Segundo ele, falar com todo mundo é impossível, mas esse é um trabalho que ainda pode ser expandido até a implantação do novo sistema.
Saracho afirma que é possível manter o preço final para o cliente, mesmo sabendo que a carga tributária vai ser maior, desde que se faça uma gestão estratégica na parte de custos, focando principalmente no trabalho em conjunto com toda a cadeia de suprimentos. “O sucesso da reforma para a empresa depende do sucesso de seus parceiros”, afirma.